Em breve, as salas de cinemas deverão adotar os padrões da projeção numérica. Essa substituição do suporte argêntico do cinema é um fenômeno que reativa questões que estão no coração da prática cinematográfica, que sejamos espectadores, cineastas ou programadores. Estas questões devem ser abordadas considerando o que se desenvolve hoje em termos de criação numérica e dos novos meios de difusão. As tecnologia numéricas facilitam a fabricação de filmes e renovam a linguagem cinematográfica e a internet abre um espaço de difusão potencialmente ilimitado.
As diferentes linguagens do cinema experimental foram incorporadas pelas novas mídias que estruturam nossos usos do digital. A história do cinema experimental permite-nos compreender a constituição dos softwares e da cultura digital. O objetivo desse curso é dar um panorama do cinema experimental através de sua história, conectando algumas das questões em jogo dentro do filme experimental e que estão no cerne do filme digital. Tais como: a desnarrativa da forma, a repetição, o
loop, a permutação, a abstração e as formas ampliadas de cinema.
Vamos percorrer a história do mundo do filme experimental focada em temas e cineastas, como o cinema pessoal ( de Jonas Mekas e Marie Menken) e o cinema visionário (de Stan Brakhage e Carolee Schneemann).
As mecânicas do corpo (de Dziga Vertov, Fernand Leger, Germaine Dulac, Charles Dekeukeleire, Taka IImura, Andy Warhol…) que conduzirão o exame das questões de gênero no cinema e vídeo contemporâneos (Jean Genet, Derek Jarman, Barbara Hammer, Abigail Child, Wayne Yung).
As Questões sobre a narração serão investigadas através do trabalho de Mario Peixoto, Maya Deren, Abigail Child, Guy Debord, Hollis Frampton, Su Friedrich, Lisl Ponger.
Como ultrapassar a narração usando a música como um modelo e a abstração como um meio ( Len Lye, Oskar Fischinger, James Whitney, Philip Nilblock).
A abstração entendida não unicamente em termos de conteúdo das imagens, mas também como procedimento da edição , aqui os filmes de Marcel Duchamp, Henri Stork, Isidore Isou, Bruce Conner, Chris Welsby, Dore O, Jordan Belson, Antonio Sistiaga.
As questões da repetição e do
looping serão abordadas com os trabalhos de Kurt Kren, Hollis Frampton, Paul Sharits, Tony Conrad, Joseph Robakowsky, Takashi Ito, Ladislav Galeta, Keith Sanborn.
As formas ampliadas do cinema serão trabalhadas com as obras de Paul Sharits, Valíe Export, Malcolm LeGrice, Toshio Matsumoto, Al Razutis e Antony McCall.
As conexões entre o computador, o vídeo e o filme serão tratadas com as obras de Stan VanDerBeck, Pat O'Neill, eRikm, Hugo Verlinde...
Ciclo de estudos com yann beauvais, cineasta, teórico e curador de mostras de cinema experimental na Europa e EUA. Organizou os livros: Monter Sampler, Paul Sharits, e recentemente escreveu a introdução dos livros de Jean-Michel Bouhours : Quel cinema et de Lev Manovich : Le langage des nouveaux médias.
Foi Juri do Festival de Curtas de Belo Horizonte em 2010. Fez workshop para este festival e leituras na PUC RIO em 2008, 2007 e 2006. Curador do ciclo Autour de José Agrippino de Paula no centre Georges Pompidou em 2010.
Ciclo realizado em aulas avulsas de 2 horas com turmas previamente agendadas pelo tel: 81-98450049
Cinema theater have to adapt itself to the new digital means of projection. This parting from the silver age of cinema is a critical moment in which questions which are at the core of cinema practices are readressed, being filmgoers, filmmakers or programers. Today, these questions have to be dealt in relation to the creativity of the new medias as much as with the distribution means. Digital technology ease the making and renew the cinematograhic discourses, while the web open unlimited potential spaces to show.
The object of this class is to give an overview of experimental cinema through its history.
This investigation will connect some of the issues at stake within experimental such as dis-narrative form, repetition, loop, permutation, abstraction, expanded forms are at the core of the digital.
We will scan through the world history of experimental films focusing on themes and film-makers such as personal cinema and visionary filmmaking (from Jonas Mekas, Marie Menken to Stan Brakhage, Carolee Schneemann), mechanic of the body (Dziga Vertov, Fernand Leger, Germaine Dulac, Charles Dekeukeleire, Taka IImura, Andy Warhol…) which will lead to gender issues in contemporary cinema and video (Jean Genet, Derek Jarman, Barbara Hammer, Abigail Child, Wayne Yung.
Questions about the narration will be address through works by Mario Peixoto, Maya Deren, Abigail Child, Guy Debord, Hollis Frampton, Su Friedrich, Lisl Ponger.
How to overpass narration while using music as a model and abstraction as a means with works by Len Lye, Oskar Fischinger, James Whitney, Phil Nilblock.
Abstraction seen not only in the content of the image but also within the processes of edition here films by Marcel Duchamp, Henri Stork, Isidore Isou, Bruce Conner, Chris Welsby, Dore O, Jordan Belson, Antonio Sistiaga.
The question of the repetition and the loop will be seen with some of the works of Kurt Kren, Hollis Frampton, Paul Sharits, Tony Conrad, Joseph Robakowsky, Takashi Ito, Ladislav Galeta, Keith Sanborn.
Expanded forms will be dealt with works by Paul Sharits, Valie Export, Malcolm LeGrice, Toshio Matsumoto, Al Razutis, and Anthony McCall.
A direct connection between computer, video and experimental films will be explained and shown through works by Stan Vanderbeck, Pat O’Neill, eRikm, Hugo Verlinde…
yann beauvais, cineasta, and curator, Editor of the following books: Monter Sampler, Paul Sharits, and recently wrote the introduction of Jean-Michel Bouhours: Quel cinema and Lev Manovitch: The Language of The New Media. He was Jury member of the Belo Horizonte Short Film Festival in 2010 for which I gave a 3 days seminar. Gave lectures in 2008, 2007 and 2006 at PUC RIO. Curador for the cycle: Autour de José Agrippino de Paula, Centre Georges Pompidou in 2010.
Each class of 2 hours is autonoumous and shelduled in advance by phone 81- 98450049
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Anthony McCall, "Line Describing a Cone" (1973), during the twenty-fourth minute. Installation view at the Musee de Rochechouart (2007). Photograph by Freddy Le Saux. Courtesy Sean Kelly Gallery, New York, Galerie Thomas Zander, Cologne, GalerieÊMartine Aboucaya, Paris. Freddy Le Saux