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16 de mai. de 2018

Idas e vindas dos Gontijo....

Os mais antigos se empenham em seguir o caminho da retidão, idealizam um mundo ideal, em que seus filhos, netos, bisnetos serão todos empenhados no trabalho, na retidão, bem como em servir aos povos das cidades,,..no entanto, como temos visto, muitos dos mais novos enveredaram pelo caminho errado, e isso não diz respeito a poucas, mas a muitas famílias, de forma que se faz necessário o exercício da soberania popular sobre as Instituições e pessoas jurídicas em geral, sejam elas de direito público ou privado, para que, submetidas ao interesse social, não debandem para o mundo do crime...aliás, nos EUA, dizem, o Estado tem forte controle e vigilância sobre cada passo das empresas privadas, não podem fazer o que dá na telha, como muitos imaginam....quer dizer, mesmo em regimes do tipo capitalista liberal, a coisa não corre solta como em nosso pais, estou me referindo aos casos de envolvimento de membros da família Gontijo com organizações criminosas, como fora reportado na página do Spin Rato ( https://spinrato.blogspot.com.br/2018/05/justica-decreta-prisao-da-familia.html )

Vamos falar do que é bom....

Gontijo: O poder Mineiro no ramo de transporte








Olá pessoal,
Hoje é dia de história, e para fechar 2012 com chave de ouro nas histórias da Sexta, hoje contarei a história da Gontijo

O princípio

No início era só essa simples Jardineira

No ano de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha início uma das maiores e mais bem-sucedidas viagens da história das empresas de transporte rodoviário de passageiros no Brasil. Naquela época, o jovem Abílio Gontijo, pilotando sua jardineira Chevrolet Comercial 1940, engatava a primeira marcha e acelerava rumo à construção da Empresa Gontijo de Transportes.


Dessa Jardineira, veio uma grande empresa que faz parte da história de Minas Gerais.

Nos primeiros anos a Gontijo era isso mesmo: uma jardineira, pilotada por um jovem de 19 anos, sacolejando, comendo e fazendo poeira no percurso Patos de Minas - Carmo do Paranaíba. Pegando todos e tudo que viesse pela frente. A partir da década de 50, com o incremento do processo de industrialização do Brasil, a população passou a se deslocar do área rural para as cidades, e a indústria automobilística começou a crescer, trazendo juntamente com ela, o crescimento da malha rodoviária. Toda essa evolução criou condições propícias para a evolução das empresas de transporte de passageiros. A Gontijo soube aproveitar essa marcha da história, crescendo junto com o país, numa alucinante viagem de prosperidade.

Mudanças e novas linhas


Mas essa caminhada não foi nada fácil. Em 1949, o fundador da Gontijo decide transferir-se para Patos de Minas e consegue fazer a primeira ligação com Belo Horizonte. A empresa passou a fazer mais duas linhas: Belo Horizonte - Patos de Minas, via São Gotardo e Belo Horizonte - Patos de Minas, via Três Marias. Pouco tempo depois, mais uma conquista: a linha Patos de Minas - Pirapora. Apesar das dificuldades, Abílio Gontijo sabia que tinha de prosseguir sua viagem. Embarcou em um dos seus ônibus e mudou-se para Belo Horizonte, em 1965, quando a capital mineira ainda era uma cidade de médio porte e de vida pacata, e alugou uma sala no bairro São Francisco, onde passou a funcionar sua empresa.

A vinda de Abílio Gontijo para Belo Horizonte permitiu a consolidação de outro marco na história de sua empresa, ocorrido também em 1965. Nesse ano, a empresa começa a fazer heroicamente as linhas Belo Horizonte - Governador Valadares e Belo Horizonte -Teófilo Otoni.

Crescendo em Minas


A penetração da Gontijo nessas cidades permitiu que a empresa engrenasse uma terceira marcha no ritmo de sua história. No correr da segunda metade da década de 60, a empresa ampliou o número de linhas nas regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais, a partir de Valadares e Teófilo Otoni. Tornou-se forte, também, no Vale do Jequitinhonha, chegando até o ponto extremo da região, a cidade de Salto da Divisa. Hoje, a Gontijo serve dezenas de cidades nessas regiões. A conquista dessas novas regiões de Minas evidenciava, naquela época, uma característica marcante na história da Gontijo: a vocação para o pioneirismo. As viagens para aquelas regiões eram verdadeiras aventuras, especialmente no período de chuvas. O percurso Belo Horizonte - Teófilo Otoni, hoje feito em 7h30min, em algumas ocasiões era vencido em nada menos que três dias.


Os motoristas levavam enxadas nos ônibus, já que só o comando do veículo não era suficiente para chegar ao destino. Era comum, naquele tempo, as viagens transformarem-se em caravanas. Uma Toyota ia na frente, com pessoal equipado para reparar pontes de madeira, mata-burros e consertar trechos intransitáveis em locais como, por exemplo, a Estrada do Boi, hoje asfaltada, no trecho Teófilo Otoni - Nanuque, já quase na divisa com a Bahia.

Até hoje a Gontijo tem esse ônibus guardado.


Na segunda metade da década de 60, mais precisamente em 1968, a empresa conquistou outra fatia importante do mercado. A Gontijo incorporou a Viação Santa Marta, concessionária das linhas que ligavam Belo Horizonte ao Triângulo Mineiro. A empresa amplia então sua atuação com a presença numa das mais desenvolvidas regiões do estado.

Muito além de Minas


A Gontijo já tinha então todas as condições de romper as fronteiras de Minas, colocar o pé na estrada e ganhar o Brasil. Em 1975, Abílio Gontijo realizou um sonho, com um lance no qual a sorte teve papel fundamental. Ganhou num sorteio (foi a fórmula de uma concorrência promovida pelo DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) a linha Belo Horizonte - Salvador. Ainda na década de 70, a Gontijo passou a ligar a capital mineira também a Goiânia, Recife e Campo Grande, firmando sua competência para realizar viagens de longo percurso. A segunda metade da década de 70 foi marcada pela incorporação de várias linhas e empresas pela Gontijo. Foi um período de grande aperfeiçoamento técnico e crescimento da empresa.

Parque Rodoviário

Imenso, não? É o Parque Rodoviário Gontijo

Ao final dos anos 70, a empresa já possuia mais de 300 ônibus e necessitava de uma estrutura maior para dar suporte à continuação de sua viagem de sucesso, com isso, em 13/02/81 era inaugurado o Parque Rodoviário Gontijo, no bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte. Ele é, hoje, um dos mais modernos centros administrativos e de manutenção de empresas de transporte no país, com uma área de aproximadamente 100.000 metros quadrados e capacidade de operação para 1.800 ônibus. Em 1982, tem expansão em relação ao Nordeste para o Sudeste. A empresa é reestruturada.


A Gontijo acelerou fundo em direção ao Nordeste, procurando principalmente estabelecer uma ligação com São Paulo, e aproveitou uma grande oportunidade. Comprou a Viação Bonfinense, com seus 140 ônibus e várias linhas ligando São Paulo ao Nordeste, e abriu definitivamente as portas para um mercado que hoje responde por cerca de 35% do movimento da empresa.  Daí então, foi expansão, crescimento, manutenção e aperfeiçoamento, construção de novas garagens em diversos pontos do país. A Gontijo concentra seus esforços principalmente no aperfeiçoamento da qualidade de seus serviços para solidificar a estrada que a conduzirá aos próximos anos de sucesso.


No início do ano 1996, a Gontijo comprou a linha Belo Horizonte - São Paulo e, no final de 1996, disponibilizou uma nova garagem em São Paulo para atender à nova demanda. Esta garagem possui 60 mil m2 e capacidade para 800 ônibus. Em 1999 a Gontijo amplia a maior frota de Scania do Mundo. Além de conquistar pela 3ª vez consecutiva o troféu "Melhores do Transporte" na categoria Transporte Rodoviário de Passageiros e o troféu "Melhor entre as Melhores do Transporte". No mesmo ano, a empresa fechou a maior compra de ônibus rodoviário da história da Scania em todo Mundo, um total de 116 novos chassis de modelos da Série 4, sendo 102 chassis K124 equipados com motor de 420 cv (eletrônico), 6 chassis K124 com 360 cv (motor convencional) e 8 chassis P94 com 310 cv (também convencional).

Também em 1999 a Editora OTM atribui o troféu "Melhores do Transporte" 1998, na categoria Transporte Rodoviário de Passageiros para a Empresa Gontijo de Transportes Ltda pela terceira vez consecutiva e a quinta vez na história da empresa.

Abílio Gontijo: “O sucesso da transportadora é uma conquista da Família Gontijo, formada por nossos profissionais”

Concorrendo com empresa de todos os modais de transportes (aéreo, ferroviário, marítimo/fluvial, fretamento/turismo, rodoviário de cargas, rodoviário de passageiros e metropolitano de passageiros), a Empresa Gontijo de Transportes conquista pela primeira vez na sua história o inédito troféu "Melhor entre as Melhores do Transporte". Para conquistar este troféu a Gontijo apresentou o melhor desempenho em 9 quesitos, avaliados pela Editora OTM, entre as "Melhores do Transporte" dos sete modais do transporte.

Curiosidades

Ônibus da linha Belo Horizonte X Vitória

Linha Belo Horizonte X Vitória: Em 2007, a ANTT oficializou através de resolução, a transferência da linha Belo Horizonte x Vitória, que era da São Geraldo, para a Gontijo. No trecho, passaram a operar 4 empresas: Itapemirim, Penha, Gontijo e São Geraldo.
(fonte: Alexandre Machado)

1008: Carro de teste. Tanto, que a placa era de São Paulo (DBC-3180).

Carro 1008: Marcopolo Paradiso G61200 sobre chassis SCANIA K-94 IB de 310 cavalos, rodando em testes, em locais bastante inusitados como estradas de terra (caso da linha de Araçuaí x Belo Horizonte) via Diamantina (a rota via T.Otoni pega estradas totalmente pavimentadas).
(fonte: Alexandre Machado)

Esse aí tem chassi K-124 importado!

SCANIA K-124 Suecos: Em 1998, a SCANIA importou para a Gontijo alguns chassis SCANIA K-124 EB, com 360 cavalos, com retarder da própria SCANIA (em seus chassis nacionais, ela só utiliza Retarder Telma). A série de carros importados vai do 11035 ao 11215 e do 15155 ao 15460. Possuem freios à disco na dianteira e no eixo motriz, além de suspensão dianteira independente (similar aos carros de passeio) enquanto os K-124 nacionais (SCANIA K-124 IB) possui eixo rígido na suspensão dianteira e freios à tambor

Alguns rodaram em período de testes e foram repassados para outras empresas, caso dos carros com placas GXH-5144 (posteriormente vendido para Turismo Santa Maria, Bampitur e Viagens Chapecó) e GXH-5145.
(fonte: Alexandre Machado, Sérgio Canuto)

Pois é, na linha Belo Horizonte x Uberlândia não tem mais...

Serviço Leito? Nos últimos anos, a Gontijo operava apenas 3 linhas com serviço leito. Em 2007, sobraram apenas Belo Horizonte x Teófilo Otoni e Belo Horizonte x São Paulo, diárias em ambos os sentidos. O serviço leito na linha Belo Horizonte x Uberlândia acabou sendo extinguido.
(fonte: Alexandre Machado)

Preferência por 420 cavalosA empresa descobriu, através de testes, que os carros com 420 cavalos são mais econômicos que os carros de 360 cavalos, fazendo com que, a médio prazo, seja recompensador o veículo de potência e preço maior.
(fonte: Fabrízio Paes Martins Silva)


Maior frotista Scania do Mundo: Com aproximadamente 1.150 carros, a Gontijo é considerada a maior frotista individual SCANIA no mundo inteiro, fato que conquistou em 1999 ao ultrapassar a frota da Viação Cometa, antiga detentora desse título. No quesito grupo, a Gontijo perde para o grupo JCA, proprietário das empresas Cometa, 1001, Rápido Ribeirão Preto, Macaense e Catarinense (com aproximadamente 1.800 veículos SCANIA).

A Gontijo não é só Scania, tem Volvo também (Além de uns Mercedes)...

Volvo na Frota? Em 1997, a Gontijo recebeu 12 chassis VOLVO B12B (396 cavalos) 0km, recebendo os prefixos de 5800 à 5855. O carro 5800 teve o ar condicionado instalado pela empresa e entrou no serviço "PREMIUM". Estrearam na linha Belo Horizonte x Salvador. Outros quatro chassis VOLVO, carros 5860 à 5875, foram incorporados à frota quando a Gontijo comprou a empresa Mercosul que pertencia ao grupo Saritur. O interessante, ainda, é que essa compra foi feita junto com a Saritur - as duas se juntaram e compraram um pacote. Total de 40 carros, sendo que 12 para Gontijo, 4 para Mercosul e 24 para Saritur. Desses todos, os 12 da Gontijo têm 46 poltronas e os demais têm 50. Quando a Gontijo incorporou os 4 carros da Mercosul, manteve a configuração, ou seja, 50 passageiros. (fonte: Alexandre Machado)

Embora haja Volvos, eles não vão muito longe, por razão de pessoal para manutenção, na imagem, um ônibus no ano 2000 com uma plotagem temática dos 500 anos do Brasil.

Volvos só andam perto de casa: Os carros VOLVO B12B operam exclusivamente em linhas de 100 à 150 km de distância de Belo Horizonte. Atualmente, as linhas mais longas que costumam operar são Belo Horizonte x Governador Valadares, Belo Horizonte x Teofili Otoni, Belo Horizonte x Joaima, Belo Horizonte x Pedra Azul e Belo Horizonte x Pirapora. Apesar disso, no final de 2005, foram escalados excepcionalmente na linha Belo Horizonte x São Paulo. Os carros fazem linha de bate-volta pois apenas os mecânicos da central de Belo Horizonte tem treinamento para mexer com Volvo. Ao não deslocá-los para outras rotas, ela evita ter de treinar mecânicos de outras bases e manter almoxarifados nelas.
(fonte: Gustavo Dálcomo e Sérgio Canuto)


Diferenciando um Nielson Diplomata SCANIA BR116 de um MBB O-364: Em alguns casos, fotos não permitem uma visão plena do carro para identificação do chassis, sendo assim, deve ser analisado:

1) Rodas: os SCANIA BR116 tinham rodas raiadas, enquanto os MBB O364 possuíam rodas de disco

2) Posição do Escapamento: o escapamento dos MBBs ficava a direita, enquanto o escapamento dos SCANIAs ficava à esquerda

3) Número de Janelas: os carros encarroçados sobre chassis MBB O364 tinham 5 janelas e meia

4) Eixo e Cubo: os chassis MBB O364 tinham eixo dianteiro mais estreito e o traseiro com cubo achatado

Central Bahia ou Gontijo? Não importa, de Recife X Palmas, ambas vão de Paradiso G7, embora a Gontijo solte alguns Vissta Buss

Recife X PalmasNo final de 2007, a linha Recife (PE) x Palmas (TO) foi repassada para a Gontijo (vinda da São Geraldo), concorrendo à partir daquele momento com a Central Bahia (que operava o serviço CONVENCIONAL COM 5% DE DESCONTO).
(fonte: Elias Junior)

Taí as empresas do Grupo, mas desde que o mundo é mundo, a Gontijo usa rodas pretas
Eis a exeção da regra: Rodas prateadas, mas o desenho da roda é diferente, com 5 furos de ventilação

Rodas Pretas e com desenho diferente: Outra preferência do grupo Gontijo são as rodas pretas em seus ônibus (Exceto a Empresa São Cristovão que usa rodas prateadas) e com poucos furos de ventilação (Aí é geral mesmo!)

Fonte: Enciclopediabus

Nota: a partir de agora os quadros de história mostrará como foto principal (do topo) o logotipo, caso seja uma empresa de ônibus ou encarroçadora, como tema abordado.

http://canalparadasolicitada.blogspot.com.br/2012/12/gontijo-o-poder-mineiro-no-ramo-de.html


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